Na manhã de segunda-feira (26) 131 delegados da Polícia Federal (PF) encaminharam uma notícia-crime contra o ministro Alexandre de Moraes e o delegado Fábio Alvarez Shor, da Diretoria de Inteligência do órgão à Procuradoria Geral da República (PGR).
Consta nos autos, que os delegados afirmam que houve abuso de autoridade em operação policial contra empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Eles também pontuam na representação, que Alvarez não possui autorização para poder falar em nome de toda a instituição e que o ministro Moraes, usurpou da função pública ao determinar a operação.
De acordo com a notícia-crime , a ação executada pelo magistrado foi de “nítido caráter partidário” e solicita que providências sejam tomadas por parte do da PGR.
“Considerando o nítido caráter político-partidário das ações impetradas pelo magistrado, os requerentes solicitam que essa Procuradoria-Geral da República adote as providências cabíveis, em face da possível suspeição do ministro Alexandre de Moraes para o exercício de suas funções na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, por lhe faltar a imparcialidade necessária para o exercício das atribuições inerentes ao cargo, com fulcro no artigo 95, parágrafo único, inciso III, da Constituição Federal.”
A iniciativa ocorreu após uma denúncia, onde empresários defendem golpe de estado, caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse eleito, em um grupo no Whatsapp, nomeado Empresários & Política.
O Portal Metrópoles divulgou a informação em seu blog.
Mores exigiu a quebra do sigilo bancário dos empresários, tal como o bloqueio de duas contas e perfeita das redes sociais e a tomada de depoimentos.
Os delegados insistem que o material divulgado não é considerado suficiente para justos ação.
“Qual violência ou grave ameaça os senhores ‘investigados’ praticaram contra qualquer Poder da República?”, questionaram.
” Todavia, observa-se um verdadeiro malabarismo jurídico na tentativa de impingir aos empresários infrações penais parecendo que tramavam num seguro e intransponível esconderijo de WhatsApp”, disseram os delegados no requerimento.
O grupo reunia empresários conhecidos como Luciano Hang, da Havan, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.