Nesta sexta-feira (24), a ex-presidente Dilma Rousseff foi oficializada no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como “banco do Brics”. Dilma foi indicada pelo governo Lula ao cargo e o mandato dela vai até julho de 2025.
Embora a escolha tenha sido aprovada por um comitê da instituição após uma sabatina com ministros da economia dos outros países membros do bloco, há quem questione a nomeação da ex-presidente para liderar um banco de fomento tão importante.
O antecessor de Dilma no cargo era o diplomata Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Alguns especialistas sugerem que a escolha de Dilma pode ter sido feita mais por questões políticas do que por sua experiência no setor financeiro e de desenvolvimento sustentável.
A sede do NDB fica em Xangai, na China. Dilma deve viajar para o país junto de Lula nos próximos dias.
O banco do Brics é responsável pelo financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável dos países que fazem parte da instituição.
O fato de Dilma ser indicada pelo governo Lula também traz à tona a questão da falta de renovação e de diversidade de ideias na política brasileira. Em vez de buscar novas lideranças e soluções inovadoras, os governantes parecem estar presos a uma lógica de poder e de perpetuação no poder, mesmo que isso signifique colocar em risco a credibilidade e a eficácia de instituições importantes para o país e para o mundo.
Agora, resta esperar para ver como será a atuação de Dilma à frente do banco do Brics e se ela conseguirá fazer uma boa gestão dos recursos para promover o desenvolvimento dos países membros.