A farmacêutica Yasminny Couto Ribeiro, de 28 anos, foi morta a tiros pelo seu ex-namorado, Willian Hottz da Silva, de 32 anos, na última quinta-feira (02), em Sumidouro,na Região Serrana do Rio. De acordo com os boletins de ocorrência, Yasminny havia recebido ameaças do assassino desde 2019.
Em 2019, Yasminny afirmou que o ex-namorado a estava perseguindo e que teria ameaçado-a, dizendo que ela “pagaria caro” pelo término do relacionamento.
Já em 2020, ela registrou a ocorrência pela delegacia online, onde relatou que Willian teria descumprido a medida protetiva, conseguida em novembro do ano anterior, e que seguia com as ameaças.
A prisão de Willian foi realizada em flagrante e, após audiência de custódia no sábado (4), sua prisão foi convertida em preventiva. As investigações apontam que Willian premeditou o crime, matando Yasminny com quatro tiros no rosto, sem apresentar nenhum remorso. Além disso, ele possui uma ficha de antecedentes criminais que inclui ameaças, difamação e violência doméstica, o que sugere um perfil violento.
É triste e chocante que, mesmo com as medidas protetivas, a vítima não conseguiu proteção contra o seu agressor. Este caso reforça a importância da conscientização sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres.