A primeira-dama Michelle Bolsonaro, expos em um evento realizado em São Paulo, na quarta-feira (19) que sua filha de 12 anos, Laura Bolsonaro, havia recebido ataques na escola que frequenta, após falas polêmicas proferidas pela jornalista Barbara Gância, no domingo (16), sobre sua filha, fazendo referência a fala cortada de 2020, do presidente Jair Bolsonaro sobre “pintar um clima”.
A jornalista alega ter feito seu comentário ofensivo, baseado na fala do presidente que viralizou nas redes sociais nesta semana, sobre “pintar um clima” com meninas venezuelanas.
“Para bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma put*”. disse Bárbara na publicação, gerando revolta de diversos apoiadores.
Michelle se emocionou no palco, enquanto falava sobre o assunto e disse que um colega da escola da filha, havia a questionado se ela era uma p*ta, como foi dito nas redes sociais.
Fato já explicado pelo presidente, que avistou um grupo de mais de 15 meninas de 12 a 14 anos arrumadas em uma comunidade na Venezuela, no sábado pela manhã, enquanto realizava uma transmissão online ao vivo pela CNN.
O presidente afirmou que usou a expressão “pintar um clima” relacionado a surgir uma oportunidade, então adentrou a casa das meninas, juntamente com uma equipe de em média 15 pessoas, e falaram sobre a fome na Venezuela e fuga das pessoas para outros países.
“Em 2020, eu fiz uma live de dentro de uma casa de umas meninas venezuelanas –devia ter umas 12, 13, 14 meninas. O sinal foi captado pela ‘TV CNN’ e transmitida a live”, falou Bolsonaro.
“O que eu estava mostrando com aquilo? A minha indignação, porque aquelas meninas venezuelanas, que tinham fugido do seu país, tinham fugido da fome, estavam no pequeno grupo delas, como existem milhares pelo Brasil, aqui na periferia de Brasília”, continuou.
A primeira-dama concluiu que as crianças repetem o que escutam em casa, alertando sobre o cuidado sobre o que falamos perto das crianças e sobre o conteúdo que elas consomem.