Caixas de correspondências são alvo de bandidos no Rio.

Moradores acreditam que os sumiços tenham sido causados por pessoas em situações de rua ou usuários de drogas para revender as peças em ferros-velhos

Moradores do bairro do Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, estão preocupados com uma nova modalidade de furto que vem ocorrendo na região. O alvo são os acabamentos das caixas de correspondências, que ficam nas casas e prédios da Rua Vitório da Costa. Os objetos, geralmente feitos de cobre, têm sido furtados por pessoas em situação de rua ou usuários de drogas para revender as peças em ferros-velhos.

O crime foi percebido no início da semana, e já ocorreu em pelo menos três prédios do bairro. Luiz Carlos Santos, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Humaitá, afirma que esse tipo de furto nunca tinha ocorrido no bairro até então, e que os moradores solicitam um policiamento mais eficaz no local.

A Polícia Militar informou em nota que o 2ºBPM (Botafogo), responsável pelo policiamento no bairro do Humaitá, efetuou 58 prisões durante suas ações ostensivas neste ano de 2023. A unidade emprega policiamento na região com equipes em viaturas, em motopatrulhas, e com policiais em reforço através do Regime Adicional de Serviço (RAS). Os policiais realizam abordagens sistematicamente e cumprem roteiros ostensivos e de baseamento definidos estrategicamente.

A população pode colaborar realizando denúncias pelo telefone do Disque-Denúncia, (21) 2253-1177, ou acionando a Central 190 em caso de urgência.