A Polícia Civil prendeu em flagrante na terça-feira (18) uma travesti que realizava ilegalmente procedimentos estéticos e irregulares. Ela é investigada por homicídio e exercício ilegal da medicina, juntamente com a acusação de falsificação, corrupção e adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. O caso aconteceu no Bairro Cosmos, Zona Oeste do Rio.
A prisão ocorreu decorrente a uma investigação da morte de uma mulher que foi morta em 2018, após procedimento estético.
Segundo os policiais, a vítima veio a óbito após realizar um procedimento nos glúteos, onde a Travesti havia injetado, de forma negligente, grande quantidade do material sintético polimetacrilato (PMMA) também conhecido como metacril.
A vítima precisou ser internada e morreu após quatro semanas devido a uma infecção generalizada, gerada pela substância utilizada.
Policiais civis da 60ª DP (Campos Elísios) realizaram a prisão.
Os agentes encontraram durante a prisão, grande quantidade de material para aplicação de silicone industrial em pessoas, comprovando o fato que a autora continuou exercendo a atividade mesmo após a morte de sua cliente em 2018.
Foram encontrados seringa contendo resíduos de material assemelhado ao silicone, tecidos com sujidades aparentando sangue e medicamentos destinados a anestesia com data de fabricação recente.